12.14.2009

Casualidades.

Quando eu pensaria que o amor seria tão fundamental em uma vida construída sobre fatos, concretizada a cada instante, planejada até o último momento; quando imaginei que liberdade seria útil em uma vida regrada, limitada a diversos prazeres, levando em conta as tantas tentativas que já realizei; quando pude imaginar que sonhos seriam responsáveis por um mundo melhor quando se em vida não fazemos nada para tornar o que nos rodeia ao menos agradável; que lágrimas seriam derramadas em momentos de felicidade quando me acostumei a chorar pelas tantas horas em que caí, nas horas em que falhei depois de tantos dias, tantos anos lutando para vencer e saber que havia perdido; imaginei que expressões poderiam ser renegadas em atos de tristeza, mas saber que podemos tentar e tentando conseguimos sorrir, mesmo em momentos dos quais imaginávamos sóbrios e totalmente apáticos, nunca parando para olhar a beleza das cores, o perfume das flores, o vento bater em nossos rostos, apenas nos preocupando em nos manter de pé, sempre evitando nos magoar, mesmo que este risco valha a pena; nunca imaginar que desenhos da nossa vida foram feitos, contudo, continuaram pretos e brancos, pelo qual nunca ao menos os reparamos, estávamos cansados e atarefados demais; não imaginar que nossas famílias são a base de tudo, que nossos sonhos são fundamentais para querermos algo novo, não tendo medo de tentar, não valorizando opiniões alheias, mas valorizando o quanto você pode ser feliz; nunca ter imaginado que águas passadas se passaram, mas elas estão presentemente em nossos dias, nos ensinando que já erramos uma vez, nos mantendo alertas,entretanto, nos dizendo que errar faz parte da vida e que viver se corre riscos, e estes riscos são irrevogavelmente prazerosos e se cairmos, levantaremos outra vez para podermos arriscar de novo, não tendo medo de perder e sim aproveitando os raros momentos que tenho me dado de liberdade, afinal esta já me está regrada há muito tempo; nunca termos nos lembrado de buscarmos aquilo que amamos e mais ainda, amá-los até o último momento, pois nunca sabemos o dia de amanhã, e este nos pode ser tarde demais para tentarmos voltar atrás mesmo sabendo que isto não é possível, mas nossos erros nos fazem fazer coisas que jamais pensávamos em ao menos almejar em pensar; ter lembrado que a vida é uma só e que esta lhe deve ser bem vivida, e saber que mesmo em meio a tantas decepções e fracassos, já somos vitoriosos por viver e saber que a vida é a maior conquista que já tivemos e a cada dia mais orgulharmos da vida que vivemos, orgulhando de sorrir nos momentos em que ninguém foi capaz, de ter mudado radicalmente em meio a tantas complicações e conservações, de termos evoluído mesmo que infimamente, afinal, mudar é essencial e saber que mudanças devem seguir um certo limite como tudo neste mundo os possui, mas nunca generalizarmos o modo de como vivemos, mas sim expandirmos nossas experiências e aprendermos que ainda temos que viver muito mais, e no final de tudo lembrarmos, que vivemos e que o amor é tudo em nosso ser e viver ainda mais.

Hudson Roberto

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